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Santarém(PA), Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024 - 08:00
17/12/2019 as 17:24 | Por Da Redação |
Centenário de Wilde Dias da Fonseca (Dororó) será marcado com concerto
Data histórica será comemorada com concerto na Igreja Matriz, no domingo, dia 22
Fotografo: Reprodução
Maestro Dororó foi compositor, regente, escritor, historiador, jornalista, ator e professor

Um concerto da Filarmônica Municipal Professor José Agostinho e Orquestra Filarmônica de Santarém, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Santarém, no Oeste do Pará, vai marcar no próximo domingo, dia 22, o centenário de nascimento de Wilde Dias da Fonseca, o Maestro Dororó, ou Tio Dó, como era carinhosamente chamado o compositor, regente, escritor, historiador, jornalista, ator e professor.

Wilde Dias da Fonseca era filho do maestro e compositor José Agostinho da Fonseca (patrono da Cadeira nº 24 da Academia Paraense de Música) e Anna Dias da Fonseca; irmão do também genial compositor, escritor, pesquisador, poeta e cineasta Wilson Fonseca (maestro Isoca); da professora e pianista Maria Annita Fonseca de Campos, do poeta e escritor Wilmar Fonseca e da soprano Adahyl Fonseca. 

Na data em que completaria cem anos, 13 de dezembro de 2019, foi escolhido um dos Patronos de Cadeiras da Academia de Música do Brasil, pelo crítico, musicólogo e jornalista Luís Roberto Trench, idealizador, fundador e presidente da AMB, e que também tem os títulos de Chanceler de Honra do Brasil, do Comitê de Honra da Fondation Franz Liszt da França, do Núcleo Acadêmico de Letras e de Artes de Lisboa, da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea e do Colégio de Consultores do Governo do Estado de São Paulo.

Dororó também era cantor (barítono-baixo), tocava violino, contrabaixo de cordas, acordeon, órgão, harmônio e piano, além de ser regente de Corais e Banda de Música. Integrou, como violinista, a Orquestra Euterpe Jazz, fundada e dirigida por seu pai e depois pelo maestro Isoca. Foi membro da Academia de Letras e Artes de Santarém, na Cadeira que tem como patrono seu pai. Lecionou música no Seminário São Pio X e nos colégios Dom Amando, Santa Clara, Álvaro Adolfo da Silveira e Rodrigues dos Santos, onde também foi professor da língua inglesa. Manteve durante muito tempo um curso noturno de teoria, solfejo e educação musical, inteiramente gratuito, para rapazes, citado pelo grande Vicente Salles, no livro “Música e Músicos do Pará”.

Publicou os livros “Santarém Momentos Históricos” (que já está na quarta edição, revista e aumentada), “Rudimentos de Teoria Musical e Solfejo”, “História do Colégio Dom Amando e da Congregação dos Irmãos de Santa Cruz no Brasil” e “Folclore em Santarém”.

Um ilustre santareno cuja trajetória todos devemos conhecer e festejar.

Fonte: Portal Santarém e Franssinete Florenzano.

 

 

 




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