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22/03/2021 as 10:46 | Por Redação |
Hospital Metropolitano completa 15 anos com reconhecimento assistencial no Brasil
Por conta da pandemia da Covid-19, as comemorações serão simbólicas, diferentes dos anos anteriores
Fotografo: Reprodução
Foi montado um mural com fotos que contam a história da unidade

Maior referência em traumas e queimados da região Norte do país, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) completou 15 anos na última quarta-feira, 17. Ao todo, são mais de 3,5 milhões de atendimentos em média e complexidades. 

A unidade, pertencente ao Governo do Pará, foi inaugurada em 2006 no município de Ananindeua. O hospital possui mais de 20 especialidades em serviços de saúde e ultrapassa o índice de 95% de satisfação dos usuários. 

Em 2012, a Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão em serviços de saúde e administração hospitalar do Brasil, assumiu a gestão do Metropolitano. Desde então, a instituição vem consolidando padrões de excelência e de segurança como diferenciais no atendimento ao paciente. 

Diante da pandemia do novo coronavírus, a comemoração não será como nos anos anteriores. Dessa vez, uma estrutura que simboliza um bolo foi montada na entrada da unidade, além de um mural com fotos antigas dos colaboradores e das ações desenvolvidas na instituição. 

“Infelizmente estamos vivendo um momento muito delicado e isso impede comemorar de outra forma. O importante é celebrar, nem que seja em nossos corações", comenta Roberta Cardins, coordenadora de projetos sociais,   

Reconhecimento e certificações 

Para comemorar os anos de existência, a diretora Hospitalar, Alba Muniz, explica que a unidade ganhou o presente antecipado. Em outubro de 2020, o HMUE conquistou a certificação Acreditado Pleno, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).  

A certificação atesta que o Metropolitano atende aos padrões internacionais de qualidade e segurança assistencial dedicados aos pacientes. “Entramos para a seleta lista dos 18 hospitais públicos mais importantes do Brasil com a certificação ONA 2. Isso mostra que é possível oferecer um serviço de saúde pública com qualidade e eficiência ao cidadão”, comenta Alba. 

Agostinho Costa, de 41 anos ficou internado no Metropolitano. Ele chegou na unidade com 35% do corpo com queimaduras de terceiro grau, além de quase 90% de chances de sofrer amputação das duas pernas.  

“Cheguei sem expectativa de vida, mas os profissionais do hospital me deram uma nova esperança. Tive alta e eu só tenho que agradecer pela minha vida e parabenizar o Metropolitano, pois quem ganhou o presente foi eu”, agradeceu. 

Ainda no ano passado, o HMUE passou a ser signatário do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), que reconhece a prática de princípios internacionais nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. 

O hospital ainda conquistou o prêmio “Amigo do Meio Ambiente” (AMA), após reduzir quase 44% o número de resíduos infectantes na unidade e conseguir uma economia estimada em 71 mil reais por ano com a iniciativa. 

Em 2019, foi o vencedor do prêmio INOVA SUS, concedido pelo Ministério da Saúde pela criação do primeiro Laboratório de Tecnologia Assistiva (LABTA), com a fabricação de órteses de baixo custo para vítimas de traumatismo e queimaduras. Em um ano de existência, desde a sua criação, o Labta já produziu quase 2 mil órteses.  

No mesmo ano, alcançou o segundo lugar nacional no Programa “Green Kitchen”, que reconhece as boas práticas sustentáveis, com a adoção de uma alimentação saudável para colaboradores e pacientes. Durante o período de gestão da Pró-Saúde, o Metropolitano conquistou quatro selos do programa, além de implantar a criação de uma horta sustentável e práticas de compostagem orgânica. 

Formação de profissionais 

Anualmente, o Hospital Metropolitano trabalha na formação de residentes médicos e multiprofissionais, além da produção de pesquisas, principalmente para dar suporte neste período de pandemia. 

Nos últimos anos, a unidade formou quase 6 mil residentes, entre médicos e multiprofissionais. Desse número, segundo o coordenador do Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP), Leonardo Ramos, aproximadamente 80% dos residentes que se formaram permanecem no Estado, atuando e ajudando a população. 

“A atuação dos residentes promove um melhor entendimento de todos os colaboradores, profissionais de saúde, gestores das unidades, além da população, acerca das reais contribuições dos residentes para os serviços de saúde. Isso promove ainda, um aprendizado e um suporte grande nesse período de pandemia”, afirma Leonardo Ramos, coordenador do DEP. 

Só em 2019, cerca de 150 residentes médicos das áreas de ortopedia, traumatologia, cirurgia geral e do trauma, além de 24 residentes multiprofissionais das áreas de fisioterapia, enfermagem, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia atuaram na unidade. 

Todos os profissionais são treinados para receber pacientes advindos de mais de 60 municípios paraenses. 

Fonte: Portal Santarém e Ascom/HMUE 

 




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