Na sessão de segunda-feira (21), o vereador Carlos Martins (PT) falou sobre a “Virada Cultural Guerreira Moaçara” que aconteceu nos dias 17, 18 e 19 de junho. O parlamentar questionou a ausência de diversidade nas atividades da programação de 360 anos de Santarém. 

“Foi um evento que não fez parte das comemorações oficiais do aniversário da nossa cidade, mas considero muito importante. Tive a impressão que nesse aniversário de Santarém faltaram mais atividades culturais. Antes tínhamos mais atividades nessa área. Santarém é muito rica culturalmente, e essa virada foi super interessante. Por isso, reforço minha admiração e reconhecimento a esse evento, por meio de uma moção de aplausos apresentada durante essa sessão”, explicou Carlos Martins.  

A Virada Cultural homenageou oito nomes que fizeram e fazem história em Santarém: José Luís Barbosa Cunha – Palhaço Pimentinha; Auricelia Fonseca Arapium – Estudante de Direito, militante do movimento indígena, vice coordenadora do Conselho Tapajós e Arapiuns; Laurimar Leal - Artista plástico, carnavalesco, multiartista; Gracivane Rodrigues de Moura – Presidente do Conselho Municipal de Saúde; Pai Edivanei de Oyá – Liderança religiosa do terreiro Mina Santa Bárbara; Alessandra Munduruku- liderança indígena do médio tapajós; Maria Flor- Artista e ativista LGBTQIA+; Dona Antonieta – Benzedeira e Puxadeira.  

“Existe uma agenda oficial do governo e uma agenda feita pelos movimentos sociais, artistas de modo geral, acadêmicos e outros cidadãos que trouxe uma proposta para comemorar o aniversário de Santarém a partir de outros saberes, olhares e vozes. Levaram ao palco para celebrar os indígenas, negros, quilombolas, caboclos, cabanos(as), homens e mulheres, cuja história quase sempre fica em segundo plano ou é silenciada, enquanto colonizadores, missionários e governantes, quase todos homens brancos, aparecem como heróis e fundadores”, finalizou o parlamentar. 

Fonte: Portal Santarém e Ascom/Vereador Carlos Martins (PT)