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17/01/2021 as 12:21 | Por Redação |
Anvisa aprova a vacina CoronaVac para uso emergencial no Brasil contra a covid-19
Decisão foi anunciada na reunião pública extraordinária que já dura duas horas e agora trata da vacina de Oxford
Fotografo: Reprodução
Com a decisão, a vacina deve ser aplicada de imediato em grupos prioritários em todo o Brasil

Apesar de poucos estudos e muitas incertezas apresentadas na primeira reunião extraordinária pública, transmitida ao vivo pela internet, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a aprovação para uso emergencial da vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, e quem no Brasil teve a parceria do Instituto Butantan na produção. A decisão foi anunciada depois de duas horas de reuniçao, pelo gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Lima. Com a decisão, a vacina deve ser aplicada de imediato em grupos prioritários em todo o Brasil.
A liberação, segundo Lima, está condicionada ao monitoramento, acompanhamento das incertezas e recomendação de avaliação periódica do desempenho da vacina. Na reunião, os diretores explicaram de forma técnica todo o passo-a-passo do estudo sobre os testes, que fizeram os pesquisadores chegarem ao percentual de eficácia da vacina no Brasil, e explicaram como fizeram a análise para liberar as vacinas.
Na abertura da reunião, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que, mesmo com o desenvolvimento de vacinas, a vitória sobre o novo coronavírus passa pela "mudança de comportamento social”. “O momento é de conscientização, união e trabalho. O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, pela mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada", declarou Barra Torres.
Na apresentação, conduzida pelo gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Lima, outros técnicos também fizeram intervenções técnicas para explicar detalhes do estudo da Anvisa. Um deles explicou que um dos fatores mais importantes avaliados foi a eficácia da vacina, baseada em riscos e probabilidades. Ele explicou a relação entre risco e probabilidade, e que a eficácia da vacina é baseada na probabilidade de uma pessoa ter ou não contato com o vírus, incluindo a probabilidade de ser infectado e ser sintomático ou assintomático. Analisando os cálculos do estudo os técnicos chegaram ao percentual de eficácia de proteção da vacina.
Incertezas e riscos - Gustavo Lima falou da imunogenicidade ao longo do tempo. “Numa autorização de uso emergencial nós não sabemos os resultados a longo prazo, e que para isso será necessário o monitoramento ao longo do tempo”, afirmou.
Ele disse ainda que os dados também não foram suficientes para saber como a vacina atua nas formas moderadas e graves da doença. Os dados não foram suficientes para uma conclusão porque o número de casos nos grupos testados, entre placebo e vacinados de fato, foram baixos.
Idosos - Da mesma forma, a quantidade de idosos presentes no estudo foi muito pequena e não permitiu uma conclusão sobre a eficacácia e efeitos na população idosa.
Intervalos de doses – Na China os estudos foram feitos com dois intervalos de doses, de 14 dias e  28 dias, sendo que este último teve uma resposta imunológica melhor que o de 14 dias. Lima disse que no Brasil o Instituto Butantan propôs uma margem entre esses dois intervalos, mas não informou qual seria.
Ele ressaltou que o resultado da imunogenicidade, isto é, da duração dos anticorpos e da imunização, não foram apresentados em números, e apenas os resultados qualitativos, de se a vacina produz ou nao os anticorpos contra a covid-19.
Fonte: Roma News




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