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Santarém(PA), Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024 - 13:10
07/01/2020 as 09:19 | Por Da Redação |
População sofre com falta de água, enquanto diretor da Cosanpa curte férias em Terra Santa
Quem não tem caixas ou tanques, está comprando água mineral para beber e cozinhar alimentos
Fotografo: Reprodução
Alguns moradores são obrigados a pedir água de vizinhos e carregar pelas ruas

A falta de água em centenas de residências na Grande Área da Nova República e bairros adjacentes, motivou os moradores a criticarem o diretor da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) de Santarém, Adalberto Anequino.

Segundo os moradores, enquanto o diretor da Cosanpa passa férias com sua família, na Cidade de Terra Santa, na região da Calha Norte, a falta de água castiga centenas de famílias, em Santarém.

Quem não tem reservas do líquido em caixas ou tanques, está comprando água mineral para beber e cozinhar alimentos.

Já para tomar banho e outras atividades domésticas, os moradores contam com a solidariedade de vizinhos que tem poços artesianos, enquanto que dezenas de famílias afirmam que estão comprando água de carros pipa.

Em nota, a Cosanpa informou que um equipamento que abastece o bairro da Nova República apresentou problemas e, está sendo substituído. A previsão é que o serviço seja concluído até o dia 10 de janeiro. Enquanto isso, segundo a Cosanpa, um carro pipa circula no bairro para atender a necessidade básicas dos moradores.

GESTÃO SUCATEADA

Além da Nova República, moradores de outros bairros de Santarém relatam graves problemas referentes ao abastecimento de água na cidade. Entre eles, Alvorada e Matinha, não possuem estrutura de ligação de água e são abastecidos por bairros próximos.

Na Cohab, as falhas constantes levaram os moradores a construírem poços particulares para resolver o problema.

Outra situação é relacionada aos microssistemas construídos para solucionar provisoriamente o abastecimento em alguns bairros, até a estruturação do sistema pela Cosanpa, o que nunca aconteceu.

No Uruará, segundo os moradores, o sistema provisório foi construído há 20 anos, e foi feito com capacidade para 250 ligações. Hoje, 400 famílias são abastecidas pelo poço, por isso cada uma recebe água somente duas horas por dia.

Problema parecido acontece no bairro do Maracanã. No local, de acordo com os moradores, o sistema atende cerca de 400 famílias, mas teria capacidade para apenas 200 ligações.

Por: Manoel Cardoso

Fonte: Portal Santarém

 




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