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Santarém(PA), Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024 - 19:36
24/12/2019 as 07:56 | Por Da Redação |
Padre critica Medida Provisória que prevê fim do registro profissional para jornalistas
Religioso acha estranho os outros poderes da Nação não reagirem às investidas de Bolsonaro
Fotografo: Reprodução
Edilberto Sena diz que desvalorizar a formação específica é um risco para a qualidade da informação

Uma Medida Provisória, que prevê o fim do registro profissional para jornalistas e publicitários, virou alvo de críticas do padre santareno Edilberto Sena.

A extinção desses registros e os relacionados a outras 11 profissões foi proposta pelo governo federal, na Medida Provisória 905/19. A medida criou o Contrato Verde e Amarelo com o intuito de aumentar a empregabilidade dos jovens.

A MP do Contrato Verde e Amarelo recebeu quase duas mil emendas, que estão sendo analisadas em comissão especial, em Brasília.

Para o padre Edilberto, desvalorizar a formação específica é um risco para a qualidade da informação.

"Acabar com o registro obrigatório para atuação profissional é nova estupidez do presidente da república. Visa ele atingir especialmente os comunicadores profissionais, radialistas, jornalistas e afins. Bolsonaro tenta fazer isto por Medida Provisória.  Não é o primeiro presidente que abusa desta regra de exceção, originalmente criada para situações de extrema urgência a bem do povo", comentou, Sena.

Segundo ele, Bolsonaro age a serviço do sistema financeiro nacional e internacional e, que por isso comete desatinos.

"O que está por trás desse ato arbitrário e arrogante? É preciso primeiro considerar que o atual ocupante da cadeira presidencial é um psicopata incurável. Daí seus desatinos nacionais e internacionais. Nunca antes o Brasil foi visto e reconhecido como republiqueta desmoralizada. No entanto, ele age consciente, é um bobo da corte, a serviço do sistema financeiro nacional e internacional", argumentou, Sena.

Padre Edilberto ressalta que acha estranho os outros poderes da Nação não reagirem às investidas de Bolsonaro.

"O estranho é que os outros poderes da República não reagem, para ele ainda não pensam em impeachment. Por quê? Ele cria e recria atritos com jornalistas, com políticos de oposição e até com a rede Globo", afirma o religioso.

ABUSOS

Para o padre Edilberto, o presidente Bolsonaro está cometendo alguns abusos, respaldado pelo cargo que ocupa em Brasília.

"Ele abusa de leis, favorece a destruição da Amazônia, estimula grileiros, favorece Bancos e agronegócio. Os militares que o sustentaram antes e depois de eleito, agora estão calados. Com vergonha? Com medo? Aprovando? Quem sabe?", questiona padre, Edilberto.

RETALIAÇÃO

De acordo com padre Edilberto, a MP 905/19, se consolida como retaliação aos profissionais de comunicação que criticam o presidente Bolsonaro.

"Querer acabar com o registro obrigatório de profissionais comunicadores em geral, é um lance do seu estilo para provocar comunicadores que criticam suas aberrações, banalizando os cargos ocupados por jornalistas e semelhantes que desmascaram seus atos grotescos", diz padre Edilberto, reforçando que Bolsonaro pretende banalizar as profissões de comunicação.

"Acontece que Bolsonaro chega a banalizar o cargo que ocupa temporariamente e banaliza o próprio país.  Esse homem está chegando ao fim do poço da anormalidade de um chefe de Estado. Ele se aproxima de IDI AMIM, de alguns anos atrás na África. A impressão que se tem é que Bolsonaro deve cair do cargo em breve", concluiu, Sena.

Por: Manoel Cardoso

Fonte: Portal Santarém

 




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