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Santarém(PA), Terça-Feira, 23 de Abril de 2024 - 20:56
23/06/2022 as 09:01 | Por Redação |
Seminário debate o encarceramento feminino na Região Metropolitana de Belém
O evento será realizado no auditório do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Escola Superior Madre Celeste (Esmac)
Fotografo: Reprodução
Advogada Tarita Cajazeira preside a Comissão das Mulheres Advogadas (CMA) da OAB - Subseção de Ananindeua

A Comissão das Mulheres Advogadas (CMA) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Ananindeua, presidida pela advogada Tarita Cajazeira, realiza, nesta quinta-feira (23/06), o seminário “Encarceramento Feminino: dos Direitos e das Violências”, que tem como objetivo debater questões pertinentes às mulheres encarceradas no Centro de Reeducação Feminino (CRF), o único da Região Metropolitana de Belém (RMB). 

  

O evento será realizado no auditório do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Escola Superior Madre Celeste (Esmac), localizada na Cidade Nova, em Ananindeua, a partir das 18h. Para se inscrever, é preciso doar um kit com produtos de higiene, que serão destinados às mulheres encarceradas do CRF. O link da inscrição está disponível no perfil da CMA, no Instagram. 

  

As advogadas criminalistas Juliana Freitas e Luana Leal Viegas são as convidadas palestrantes do seminário, que terá a mediação de Larissa Miranda. O encontro contará, também, com a presença de presas que trabalham na Cooperativa Social Feminina (Coostafe), dentro do CRF, e produzem artesanatos como forma de profissionalização e remição de pena dentro da unidade prisional. 

  

A advogada criminalista Luana Leal Viegas, cuja dissertação de mestrado foi um estudo de caso sobre a única prisão feminina da RMB, comenta sobre a importância da iniciativa. “A importância de debater o encarceramento feminino é conhecer os dramas suportados por mulheres privadas de sua liberdade, que envolve a separação dos filhos, o abandono dos familiares e passa também pela abordagem da realidade do cárcere”, pontua. 

  

Ainda segundo Luana, o seminário será focado em discutir as questões dos direitos e das violências sofridas pelas presas. “Discutir questões relacionadas ao encarceramento, com ênfase nos direitos e nas violências vivenciadas, mais especificamente do CRF”, reforça a advogada criminalista, ao destacar a participação das mulheres que fazem parte da Coostafe. “É uma cooperativa que fica dentro daquela prisão, onde as mulheres produzem artesanatos, bolsas, telas, bonecas, como forma de remição de parte da pena e obtenção de renda”, detalha. 

  

Por: Assessoria de Imprensa 

Fonte: Portal Santarém 

 

 




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