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Santarém(PA), Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024 - 09:13
21/07/2022 as 11:45 | Por Redação |
Mais dois empresários presos por suposta lavagem de dinheiro ganharam liberdade nesta quinta (21)
Justiça Paraense concedeu a liberdade dos outros dois empresários que foram presos na operação Apate II
Fotografo: Reprodução
O criminalista Lucas Sá garantiu também que os empresários estão à disposição da Justiça

A Justiça Paraense concedeu, na manhã desta quinta-feira (21), a liberdade dos outros dois empresários que estavam presos desde o último dia 12, quando foi deflagrada a operação Apate II, das Polícias Civis do Pará e do Rio Grande do Sul. Na terça-feira (19), um investigado já havia sido solto. Com a decisão desta quinta-feira, portanto, os três alvos da operação já estão em liberdade para responder ao processo. 

 

As investigações policiais apontaram que o trio é sócio de pelo menos cinco empresas que supostamente estariam envolvidas em um esquema de lavagem de dinheiro, oriundo do tráfico de drogas. Um desses empreendimentos seria um site de apostas esportivas online. 

 

Para o advogado criminalista Lucas Sá, que atua na defesa dos três investigados, o que houve foi um mal-entendido por parte da polícia, o qual já está sendo esclarecido perante à Justiça. “A partir de uma investigação sobre tráfico de drogas no Rio Grande do Sul, encontraram transferências bancárias que foram realizadas por pessoas que eram investigadas por tráfico de drogas para algumas empresas do grupo empresarial dos clientes”, explicou o criminalista. 

 

“Acontece, que é muito difícil, para não dizer impossível, o empresário saber a origem do dinheiro dos seus clientes, que podem simplesmente esconder isso ou mentir a respeito e a conta não pode ficar para o empresário pagar com a sua liberdade”, acrescentou Lucas Sá. 

 

O criminalista garantiu também que os empresários estão à disposição da Justiça para colaborar com as investigações e provar inocência. Segundo Lucas Sá, nos celulares, computadores e demais equipamentos apreendidos pela polícia encontram-se provas sérias e concretas de todas as operações realizadas pelas empresas dos investigados. 

 

“A justiça paraense compreendeu que a ordem de prisão perdeu a sua finalidade e agora os clientes poderão esclarecer com tranquilidade todos os fatos que estão sendo apurados, pois são inocentes”, finalizou Lucas Sá. 

 

Por: Assessoria de Imprensa  

Fonte: Portal Santarém 

 




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