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Santarém(PA), Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024 - 02:36
23/11/2020 as 14:20 | Por Redação |
Unidades de Conservação Estação Ecológica Grão-Pará e Reserva Biológica Maicuru fazem planejamento
Reunião foi coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio)
Fotografo: Reprodução
Reunião foi realizada de 17 a 20 de novembro em Santarém, no auditório do Centro Regional de Governo do Oeste do Pará

O Planejamento inclui capacitações voltadas ao fortalecimento dos conselhos municipais de meio ambiente, acordo de cooperação técnica com instituições como as universidades públicas e privadas da região e projetos que abrangem territórios indígenas e quilombolas.
Alinhar estratégias voltadas à preservação e defesa das Unidades de Conservação, Estação Ecológica Grão Pará (Esec Grão Pará) na margem esquerda do Rio Amazonas, que abrange os municípios de Monte Alegre, Oriximiná, Alenquer e Óbidos, em uma área de 4.245.819,11 hectares e da Reserva Biológica Maicuru (Rebio Maicuru), que fica localizada em uma área de 11.598 quilômetros quadrados entre os rios Maicuru e Jari na fronteira entre os estados do Pará e Amapá, este foi o objetivo da reunião ordinária integrada dos Conselhos Gestores que compõem a Esec Grão-Pará e a Rebio Maicuru, que foi realizada de 17 a 20 de novembro em Santarém, no auditório do Centro Regional de Governo do Oeste do Pará.
A reunião foi coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e contou com a presença de representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente de Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Almeirim, Macapá (AP) e de instituições públicas como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e do terceiro setor como Pastoral Diocesana de Óbidos, Associações Indígenas como a Associação dos Povos Indígenas Kaxuyana Tunayana e Kahyana (Aikatuk), Associação dos Povos Indígenas do Rio Mapuera (Apim) e Associação dos Povos Indígenas Wayana Apalai (Apiwa), Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé) e Fundação Jari.
Durante a reunião foram ouvidas as propostas de cada representante do Conselho Gestor, como João Kaiuiri Wai Wai, da Associação dos Povos Indígena do Mapuera, que acredita em ações integradas para frear os ilícitos nas terras indígenas. “O monitoramento, fiscalização são as maiores dificuldades e junto ao estado a gente está querendo prevenir ameaças e intervir em algum conflito, que essa é a maior preocupação nossa enquanto instituição e a gente vai montar uma estratégia em conjunto para que possamos manter nosso território e a nossa população em paz. A nossa população está praticamente na fronteira com a Guiana, então, a gente acredita que esse conjunto de ações ajuda na preservação da vida, da biodiversidade”, ressaltou.
Desenvolvendo ações de apoio e fortalecimento às organizações sociais na Amazônia, a Ecam atua há 20 anos junto às áreas protegidas, e para o coordenador regional, Edwilson Pordeus, o fortalecimento do Conselho Gestor, das Secretarias e Organizações Sociais é fundamental para o desenvolvimento territorial sustentável e consciente. “O Conselho elabora o seu planejamento estratégico e pensa junto às populações que residem no território em várias ações que vão de fato contribuir com à preservação e defesa das Unidades de Conservação e promover o equilíbrio ambiental”, enfatizou.
O gestor das Unidades de Conservação (Esec Grão Pará e ReBio Maicuru), Edmilson Pinheiro, explicou como é a atuação do Conselho Gestor. “A gente tem a proposta de fazer duas reuniões anuais dentro dos conselhos gestores e nestas reuniões buscamos discutir propostas de desenvolvimento, proteção, fiscalização, monitoramento e pequenos projetos para promover o desenvolvimento socioambiental e cultural dentro destas unidades. Já estamos com encaminhamentos para 2021, que inclui capacitações voltadas ao fortalecimento dos conselhos municipais de meio ambiente e acordo de cooperação técnica com instituições como as universidades públicas e privadas da região e projetos que abrangem aldeias indígenas e regiões quilombolas de Oriximiná a Almeirim, nos cinco municípios que contemplam nossa unidade de conservação que são pouco conhecidas, temos uma das maiores UC do Mundo e que precisa ser cuidada”, finalizou o gestor.
Por: Martha Costa – Ascom/Ecam
Fonte: Portal Santarém




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