Fundador jornalista Jerffeson de Miranda
Aos 10 de janeiro de 2018

Cidadão Repórter

(93)91472925

Santarém(PA), Terça-Feira, 23 de Abril de 2024 - 06:18
09/03/2021 as 10:01 | Por Redação |
“Trataram meu filho igual bicho”, declara mãe de médico morto há 10 anos em Santarém (PA)
Declaração foi feita pela anciã Maria Caldas da Silva, mãe do médico Lindenbergh Luiz Caldas da Silva, morto no ano de 2010, em Santarém
Fotografo: Reprodução
Médico cardiologista morreu no dia 21 de Dezembro, após cair do 15º andar do Residencial Casagrande

No dia do acontecido, uma pessoa ligou pra cá. Era no início da noite. Aí o meu filho atendeu e, ele disse: quero falar com tua mãe! Então, ele me trouxe o telefone. O senhor sabe o que ele me disse? Ele disse: olha, tá aí o teu filho. Tu vais mandar buscar? Ou quer que se enterre por aqui mesmo? Eu tenho essa dor, que eles não trataram meu filho, nem como um cachorro, foi como um bicho que se joga fora. Até porque, com um cachorro se tem cuidado especial”, declarou, em um depoimento emocionado, a anciã Maria Caldas da Silva, mãe do médico Lindenbergh Luiz Caldas da Silva, morto no ano de 2010, em Santarém, oeste do Pará. 

No dia 25 de fevereiro de 2021, o casal Luiz da Silva e Maria da Silva, autorizaram o assistente técnico cível e forense, Luiz Fernandes de Oliveira, e sua consultoria pericial técnica, Sherlock Holmes, para os representar como a família do médico, Lindenbergh da Silva, perante o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), na Comarca de Santarém, para a coordenadora, a promotora pública Dully Sanae Araújo Otakara. 

Autorizamos o Dr. Luiz a acompanhar as investigações da morte do nosso filho aí em Santarém, porque nós ainda não fizemos nada, mas eu entreguei tudo nas mãos de Deus”, argumentou Maria da Silva. 

No dia 05 de março de 2021, por meio de um documento enviado ao MPPA, Dr. Luiz Fernandes requereu o desarquivamento dos autos do processo de nº 0015397-23.216.8.14.0051, na 1ª Vara Criminal da Comarca de Santarém, para esclarecimento e elucidação final do caso do médico cardiologista. 

Para o assistente técnico forense, Luiz Fernandes, no laudo pericial feito no local da morte do médico, houve um cenário de muitas inverdades e, por isso, todas as versões precisam ser checadas. 

ENTENDA O CASO 

O médico cardiologista Lindenbergh Luiz Caldas da Silva, que na época tinha 44 anos, morreu por volta de 15h30, do dia 21 de dezembro de 2010, após cair do 15º andar do Residencial Casagrande, localizado na Avenida Anysio Chaves, no bairro Aeroporto Velho, em Santarém, Oeste do Pará. Na época, autoridades de segurança pública trabalharam com a hipótese de que o médico teria cometido suicídio. 

Na época, fontes informaram que Dr. Lindenbergh havia se dirigido ao prédio para efetuar a compra de um apartamento, porém, antes de chegar ao edifício Casagrande, havia tido uma breve discussão com sua esposa. Ao subir até o 15º andar teria se jogado do edifício. 

Minutos após a queda de Dr. Lindenbergh, socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram ao local, mas não conseguiram reanimar o médico. O corpo de Dr. Lindenbergh foi removido por uma equipe do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves (CPC). No 15º andar do edifício foram encontrados objetos pessoais do médico, como um óculos e um telefone celular. 
O enfermeiro do Samu, Edinil Galúcio contou, na época, que quando a equipe de socorristas chegou ao local, o médico já se encontrava em óbito e, apresentando o corpo bastante machucado. 

Por: Manoel Cardoso 

Fonte: Portal Santarém 

 




Notícias Relacionadas





Entrar na Rede SBC Brasil