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Santarém(PA), Terça-Feira, 23 de Abril de 2024 - 17:37
23/04/2021 as 18:09 | Por Redação |
Povo Munduruku reage aos ataques das ONGs e repudia mentiras divulgadas na mídia
Em Nota de Esclarecimento divulgada, a Associação Indígena Pusuru esclarece os reais motivos das manifestações legítimas e democráticas
Fotografo: Reprodução
Povo Munduruku tem uma única organização representativa que é a Associação Indígena Pusuru

Legítimas lideranças do povo Munduruku, representados e reunidos em torno de sua única associação representativa, decidiram encarar de frente reage a ameaça das ONGs às suas liberdades individuais e coletivas e fizeram publicar Nota de Repúdio para enfrentar uma verdadeira avalanche de mentiras e calúnias que vem sendo publicadas a pedido de terceiros aqui neste respeitoso canal Portal Santarém. 

A nota começa lembrando que o Povo Munduruku tem uma única organização representativa que é a Associação Indígena Pusuru que já contabiliza mais de 30 anos de luta pelos direitos do povo indígena Munduruku que possui uma população de mais de 14 (quatorze mil) indígenas espalhada por 157 (cento e cinquenta e sete) aldeias ao longo de todo o território indígena. É revestida portando pela autoridade conferida pela sua história que a Assodiação Pusurú veio por meio da Nota divulgada nas redes sociais,  

REPUDIAR esta matéria veiculada no Jornal Portal de Santarém, que postou à pedido de terceiros, matéria com declarações mentirosas que davam a entender que “um grupo de garimpeiros e representantes de uma minoria indígena” teriam “roubado mais de 830 litros de combustível e um motor de barco pertencentes à Associação das Mulheres Munduruku Wakoborũn” fatos estes que só podem ser veiculados sem ouvir os dois lados envolvidos na notícia. A Pusuru vem agora corrigir este erro. 

Em Nota de Esclarecimento divulgada a Associação Indígena Pusuru já esclarecera os reais motivos das manifestações legítimas e democráticas promovida em Jacareacanga e Brasília. Diferente da versão mentirosa apresentada pelo MPF e pelas ONGs, nenhum índio Munduruku foi até Brasília para defender ilegalidades, mas fizeram caravana sim “em busca de diversas melhorias de saúde, educação e desenvolvimento, dentre elas a resolução definitiva ao problema da mineração ilegal em terras indígenas, ou seja, a: legalização da atividade por meio da aprovação da PL 191/2020. 

A matéria evidentemente tendenciosa é desmascarada pela nota que esclarece que a associação Pusuru agrega a aquele grupo que realmente é a MAIORIA do povo Munduruku e que reside nas nossas aldeias acrescentando ainda que está buscando melhoria de vida e desenvolvimento para nosso povo, querem ser consultados e ouvidos para que o direito indígena ao desenvolvimento legítimo e democrático seja assegurado. No final de março, a sede da associação já tinha sido interditada por mulheres Munduruku pró-legalização da atividade minerária de seus maridos.  

Nesta segunda ação de prevenção das perversas estratégias de divisão artificial promovida sobretudo pela ONG Greenpeace, Josias Manhuary, um dos representantes da imensa maioria indígena favorável à mineração legalizada em terras indígenas, APREENDERAM mais de 830 litros de combustível e um motor de barco das ONGs que seriam utilizados pela Associação das Mulheres Munduruku Wakoborũn para o ingresso ilegal e ilegítimo em aldeias indígenas para a promoção da divisão política e ideológica dos Munduruku 

A apreensão do combustível das ONGs foi impedido pelos Munduruku em primeiro lugar porque o ingresso desta turma de ongueiros se daria de forma completamente ilegal. Primeiro porque existe um Decreto Municipal e outro Decreto Federal de março de 2020 que restringe a entrada de NÃO ÍNDIOS nas aldeias, por causa da Pandemia de covid 19, onde o grupo inteiro enfrenta um vírus mortal. A apreensão fez-se necessária porque a ação irresponsável das ONGs colocava em risco toda a população Munduruku. No legítimo exercício da sua autoridade representativa, os líderes da Pusuru, que não querem que seus nossos idosos e gravidas, que estão resguardados em nossas aldeias rio acima, sejam contaminados pelo contato irresponsável com estes NÃO ÍNDIOS, ongueiros que tentam entrar em nosso território sem autorização da FUNAI ou da Pusuru 

Em segundo lugar, a liderança da Pusuru atesta veementemente que a atuação perniciosa dessas ONG’s “vêm causar divisão entre nós, pois iludem seus irmãos com promessas vazias, tentando ganhar dinheiro para seus projetos que são financiados com dinheiro do estrangeiro, tudo em benefício próprio”. Eles veem para nossa casa e causam divisão e discórdia e brigas com  nossos parentes que são usados por eles. Leia a Nota de Esclarecimento na íntegra à seguir: 

Por: Edward Luz, antropólogo   

Fonte: Portal Santarém 

 




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