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Santarém(PA), Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024 - 17:10
07/07/2020 as 15:37 | Por Redação |
Porto improvisado transforma orla de Santarém em local de transmissão da Covid-19
Risco de contaminação ao coronavírus é grande, devido ao grande movimento no porto
Fotografo: Reprodução
Em horário de pico os caminhões chegam a interditar a Avenida Tapajós

Problemas ocasionados por um porto improvisado às proximidades da Praça da Matriz viraram alvo de críticas de condutores de veículos e usuários da orla de Santarém, no oeste do Pará.

No local, operações de embarque e desembarque de cargas e passageiros, em barcos que fazem o transporte intermunicipal, dificultam o tráfego de carros de passeio na Avenida Tapajós e a utilização do calçadão da orla para a prática de lazer e entretenimento.

Caminhões em fila dupla desembarcando mercadorias, pessoas sem utilização de máscaras e ciclistas em área proibida da orla, são vistos por quem caminha às proximidades do porto improvisado.

Há anos a Avenida Tapajós sofre com o volume crescente de carros, mas um tipo de veículo se destaca como um dos protagonistas das reclamações feitas por motoristas: os caminhões. Eles intimidam condutores de automóveis menores e frequentemente interditam vias ao estacionarem em espaços irregulares.

Para a vendedora, Luzia Sousa, a instalação de duas balsas na área central da cidade, onde dezenas de embarcações que fazem linha para comunidades do interior e cidades vizinhas chegam e saem diariamente, aumentou o fluxo de pessoas e de veículos no trecho da Avenida Tapajós, entre a Praça da Matriz e o antigo porto da Praça Tiradentes.

"Isso aqui está horrível. Em horário de pico ninguém consegue trafegar nesse trecho, porque os caminhões fazem fila dupla e até bloqueiam a Avenida Tapajós", denuncia Luzia.

Ela ressalta que além do problema no trânsito, existe o risco da contaminação de pessoas pelo novo coronavírus (Covid-19), devido ao grande movimento no porto.

"O risco é constante. São muitas pessoas aglomeradas e a maioria delas não usam máscaras. Percebemos que os órgãos de saúde estão omissos, até porque para isso não existe fiscalização", dispara Luzia.

Fonte: Portal Santarém

 




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