Problemas ocasionados por um porto improvisado às proximidades da Praça da Matriz viraram alvo de críticas de condutores de veículos e usuários da orla de Santarém, no oeste do Pará.
No local, operações de embarque e desembarque de cargas e passageiros, em barcos que fazem o transporte intermunicipal, dificultam o tráfego de carros de passeio na Avenida Tapajós e a utilização do calçadão da orla para a prática de lazer e entretenimento.
Caminhões em fila dupla desembarcando mercadorias, pessoas sem utilização de máscaras e ciclistas em área proibida da orla, são vistos por quem caminha às proximidades do porto improvisado.
Há anos a Avenida Tapajós sofre com o volume crescente de carros, mas um tipo de veículo se destaca como um dos protagonistas das reclamações feitas por motoristas: os caminhões. Eles intimidam condutores de automóveis menores e frequentemente interditam vias ao estacionarem em espaços irregulares.
Para a vendedora, Luzia Sousa, a instalação de duas balsas na área central da cidade, onde dezenas de embarcações que fazem linha para comunidades do interior e cidades vizinhas chegam e saem diariamente, aumentou o fluxo de pessoas e de veículos no trecho da Avenida Tapajós, entre a Praça da Matriz e o antigo porto da Praça Tiradentes.
"Isso aqui está horrível. Em horário de pico ninguém consegue trafegar nesse trecho, porque os caminhões fazem fila dupla e até bloqueiam a Avenida Tapajós", denuncia Luzia.
Ela ressalta que além do problema no trânsito, existe o risco da contaminação de pessoas pelo novo coronavírus (Covid-19), devido ao grande movimento no porto.
"O risco é constante. São muitas pessoas aglomeradas e a maioria delas não usam máscaras. Percebemos que os órgãos de saúde estão omissos, até porque para isso não existe fiscalização", dispara Luzia.
Fonte: Portal Santarém