Após 13 dias de manifestações violentas e aumento do número de roubos e homicídios no estado, os policiais militares do Ceará decidiram, na noite de domingo, 1°, acatar a proposta formulada pela comissão especial de negociação, encerrar o motim e voltar às ruas a partir desta segunda-feira, 2.
A proposta aceita pelos policiais foi definida também no domingo pela comissão especial que era formada por membros dos três poderes e representantes dos PM's.
Apesar de acatarem a proposta, a principal reivindicação dos policiais para encerrar o motim, a anistia aos militares envolvidos na manifestação, não foi atendida pelo Governo do Estado.
Confira outros pontos:
- Os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Exército;
- Os policiais terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente;
- O Governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim;
- Revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação.
Fonte: G1