A Polícia Federal (PF) apreendeu 85 quilos de cocaína escondidos no lado externo do casco de um navio na última segunda-feira, 5, em Santarém, cidade do Oeste paraense. A embarcação tinha como destino a Grécia, na Europa.
Após denúncia anônima, os policiais federais investigaram um suposto esquema de tráfico de drogas no qual uma quadrilha faria uso de mergulhadores para acondicionar a droga em cascos de navios com destino a outros países. Neste caso, a droga encontrada havia sido armazenada em dois grandes sacos pretos, fechados de maneira a vedar a entrada de água, e escondidos na “Caixa de Mar”, ou “Sea Chest”, de navio de cargas de bandeira das Ilhas Marshall.
“Caixa de Mar” é uma abertura que existe no casco do navio que fica sempre abaixo da linha de flutuação, ou seja, submerso, e que permite a entrada e saída de água necessários para o funcionamento de alguns componentes do navio.
As embalagens foram apreendidas e levadas para a Delegacia de Polícia Federal em Santarém, local em que foram analisadas por peritos da Unidade Técnico-científica (Utec). Os peritos encontraram 70 pacotes contendo uma substância branca dentro das embalagens. O teste preliminar aplicado pela perícia resultou positivo para substância proibida: Cloridrato de Cocaína.
No final da noite de segunda-feira, 5, uma equipe da Polícia Federal, abordou um ônibus de viagem na rodovia BR-163 e efetuou a prisão de dois homens suspeitos de integrar o grupo criminoso. Os homens estavam saindo de Santarém e tinham como destino final a cidade de Belém, capital do Pará.
Entre os presos havia um homem de nacionalidade brasileira e outro homem de nacionalidade albanesa. Ambos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal de Santarém onde a autoridade policial lavrou a prisão em flagrante de ambos pelos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006. No total, cinco aparelhos celulares foram apreendidos com os presos e ainda serão periciados e analisados.
A Polícia Federal continua realizando novas diligências ao longo do dia de hoje e as investigações sobre o caso estão em andamento.
Fonte: Ascom/PF