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26/03/2021 as 13:46 | Por Redação |
No Dia do Cacau, Uruará celebra dois anos como um dos maiores produtores do Pará
As ações postas em práticas pelo governo estadual e as parcerias firmadas com produtores e entidades contribuem para o crescimento da produção local
Fotografo: Reprodução
São aproximadamente 30 mil produtores que recebem incentivo do governo do Estado, através da Sedap

Terra do açaí e do tacacá, o Pará também passou a ser conhecido como terra do cacau. Por dois anos seguidos, o Estado aparece como o maior produtor do fruto no Brasil, deixando a Bahia - que sempre foi referência na produção cacaueira - em segundo lugar. No Dia do Cacau, comemorado nesta sexta-feira (26), o Pará tem muito a festejar. 

Os dados levantados pelo Núcleo de Planejamento/Estatísticas (Nuplan), da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), com base no estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostram que a produção do cacau no ano passado foi de 144.663 mil toneladas, com uma produtividade média de 964 quilos por hectare, o que corresponde a 51,54% da produção nacional, um rendimento superior ao segundo lugar - o estado da Bahia - que foi de 42,05%. Já são dois anos consecutivos que o Pará desponta como maior produtor do fruto. Em 2019, o Estado já havia batido um recorde na produção nacional: 130 mil toneladas, 25 mil a mais que a produção baiana. 

São aproximadamente 30 mil produtores que recebem incentivo do governo do Estado através da Sedap. Entre os programas e projetos trabalhados está o Procacau, coordenado pela Secretaria e fomentada pelo Funcacau, que é o Fundo de Apoio à Cacauicultura Paraense. 

Os municípios de Medicilândia, Uruará, Altamira, Placas, Novo Repartimento, Brasil Novo, Anapu, Tucumã, Vitória do Xingu e Rurópolis se destacam na produção cacaueira paraense. 

O coordenador da cadeia do cacau pela Sedap, o engenheiro agrônomo Ivaldo Santana, ressalta que o apoio do Governo e a parceria com os produtores, com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), entidades como o Sebrae, o Senar/Faepa, têm sido de grande relevância para os resultados positivos. A perspectiva é que este ano a produção possa alcançar até 147 mil toneladas. Além da Sedap, a Adepará, Emater e Sedeme também têm um importante papel para o crescimento e qualidade do cacau paraense. 

Análise - Um importante passo para a melhoria do cacau paraense, como citou Santana, é a implantação do Laboratório de Análise Sensorial do produto. Funcionando no Centro de Valorização Agroalimentar de Composto Bioativos da Amazônia, no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá, o espaço fornece o suporte aos produtores que querem valorizar o seu produtor e garante a certificação de características como o cheiro, odor, cor e textura da sua amêndoa. 

Entre os outros projetos, conforme listou o engenheiro agrônomo, desenvolvidos através do Procacau estão: o apoio à manutenção do campo de germoplasma da Ceplac; realização e participação de eventos nacionais e internacionais com a participação de produtores de cacau e chocolates; assistência técnica aos cacauicultores através da Emater e do Senar; criação de seis escolas indústrias de chocolate, sendo cinco fixas e uma móvel e execução do projeto de Indicação Geográfica em sete municípios da Região da Transamazônica. 

*Texto: Rose Barbosa/Ascom Sedap. 

Fonte: Portal Santarém e Agência Pará 

 




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