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Santarém(PA), Sábado, 20 de Abril de 2024 - 10:30
29/09/2020 as 07:57 | Por Redação |
Mega operação da PF investiga desvio de R$1,3 bilhão da saúde no Pará
Além do Governador, os investigados são empresários, o operador financeiro do grupo e integrantes da cúpula do Governo do Pará
Fotografo: Polícia Federal
Ação visa desarticular uma organização criminosa dedicada a contratação de OS para gestão de hospitais de campanha montados contra o coronavírus

O governador do Pará, Helder Barbalho e outros integrantes da cúpula do governo são alvos na operação deflagrada na manhã de hoje, 29, pela Polícia Federal, que investiga o desvio de recursos na área da saúde. A ação visa desarticular uma organização criminosa dedicada a contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos do Pará, dentre eles os hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Os agentes estão nas ruas dando cumprimento a 354 mandados: 12 (doze) mandados de prisão temporária e 41 (quarenta e um) mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de 64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca e apreensão expedidos pelas Varas de Birigui e Penápolis, em São Paulo. 
No Pará as diligências ocorrem nos municípios de Belém, Capanema, Salinópolis, Peixe-Boi, Benevides, além das cidades de Goiânia, Araçatuba e diversas outras cidades paulistas.
A investigação se refere ao período de agosto de 2019 a maio de 2020, em 12 contratos celebrados entre o Governo do Pará e Organizações Sociais ligadas ao grupo investigado, totalizando o valor de R$ 1.284.234.651,90 bilhão. Os investigados são empresários, o operador financeiro do grupo, integrantes da cúpula do Governo do Pará, além do próprio governador Helder Barbalho.  
A operação contou com a participação de 218 policiais federais, 14 auditores da CGU e 520 policiais civis.
Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas previstas superior a 60 (sessenta) anos de reclusão.
Fonte: Roma News e Polícia Federal




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