Célia Ferreira Marques, de 88 anos, e Maria da Conceição Marques, de 60 anos, ambas do grupo de risco, chegaram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas com o quadro clínico bem delicado, as duas apresentavam uma saturação muito baixa e foram submetidas com urgência ao suporte de oxigênio. Mãe e filha viveram momentos difíceis na luta contra a COVID-19, ambas tiveram o quadro instável por alguns dias. Maria da Conceição foi quem chegou mais debilitada. No dia 12 de dezembro, após 12 dias internadas, elas receberam alta e o momento da saída foi marcado por uma homenagem da equipe multiprofissional e pelos familiares.

O carinho e alegria da equipe foi demonstrado através de um corredor humano, onde os profissionais seguravam balões e plaquinhas. Emocionadas, mãe e filha agradeceram o acolhimento. “Queria agradecer a cada um de vocês, eu lembro que quando cheguei aqui eu não tinha esperança nenhuma. Quando queriam me transferir para outro Hospital, eu disse que eu preferia ficar aqui, porque eu acreditava nessa equipe. Muito obrigada”, disse a escrivã da Polícia Civil, Maria da Conceição.

Dona Célia também fez questão de falar do sentimento de poder ir para casa. “Eu agradeço a Deus por ter me livrado dessa doença. Foi difícil. Quero agradecer a todos que trabalham aqui. Um trabalho muito bonito, de amor, carinho e paciência que vocês continuem esse trabalho e que Deus vai abençoar muito”, falou ela.

Para a coordenadora da UPA, Dilcineia Portela, poder demonstrar a alegria da equipe em ver os pacientes recebendo alta médica é muito prazeroso. “Toda equipe fica muito feliz quando um paciente vai para casa, ainda mais pacientes que chegam com a saturação bem baixa. Nós passamos a ser a família deles enquanto estão internados. E como família, procuramos demonstrar todo carinho, além de oferecer o tratamento devido”, enfatizou ela.

“É importante reforçar com a sociedade para que continue seguindo as orientações de evitar aglomerações, manter o uso de máscara e sempre que puder higienizar as mãos. O vírus continua circulando e a colaboração de todos é necessária para não voltarmos a colapsar a UPA”, concluiu ela.

Fonte: Portal Santarém e Natashia Santana/HMS e UPA