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05/11/2019 as 08:10 | Por Da Redação |
Governo aciona Interpol para conseguir dados de navio grego
Segundo a Marinha, foram abertos ainda dois inquéritos administrativos sobre o caso
Fotografo: Carlos Ezequiel Vannoni/Agência Pixel Press/Folhapress
Navio Bouboulina é suspeito de ter derramado o óleo que atinge as praias do Nordeste

O governo brasileiro informou na segunda-feira, 4, que cobrou por meio da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) informações à Delta Tankers Ltd, que administra o navio Bouboulina, de bandeira grega, suspeito de ter derramado o óleo que atinge as praias do Nordeste.

“A empresa vai ser notificada agora. A gente fez os pedidos através da Interpol. Ela vai tomar conhecimento da investigação toda e vai ter oportunidade de apresentar estes documentos que ela alega ter”, disse o delegado Franco Perazzoni, chefe do serviço de geointeligência da Polícia Federal, nesta segunda-feira.

No sábado, a empresa declarou que, após realizar uma investigação em câmeras e sensores de suas embarcações, não encontrou evidências de que o navio “tenha parado para fazer qualquer tipo de operação entre dois navios, vazado óleo, desacelerado e desviado do seu curso, na passagem da Venezuela para Melaka, na Malásia”. No comunicado, a companhia também disse que ainda não foi comunicada, mas que o material levantado por ela “será compartilhado com autoridades brasileiras”.

Perazzoni afirmou que a empresa é a única suspeita, mas ainda não foi indiciada. “A gente vai reunir todos estes elementos e avaliar”, disse. “Agora é a fase mais complexa no exterior. Já iniciamos a cooperação policial. Pedimos para a Grécia quem são os donos, quando abasteceu. Estamos aguardando os resultados de pedidos de cooperação e explorando toda forma de buscar dados. Temos que obter documentação, avançar para reunir elementos que necessitamos para chegar a conclusões”, acrescentou.

Segundo o comandante de Operações Navais da Marinha, Leonardo Puntel, foram abertos ainda dois inquéritos administrativos sobre o caso por crime ambiental e para apurar fatos de navegação. “(As apurações) têm poder de alcançar os responsáveis”, disse.

Fonte: Veja.

 

 




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