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Santarém(PA), Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024 - 07:03
22/04/2021 as 09:40 | Por Redação |
Dor de cabeça frequente em pessoas que nunca tiveram, pode indicar Covid-19, alerta médico
É sempre normal uma dor de cabeça, mas em tempos de coronavírus, é bom investigar
Fotografo: Reprodução
Consumo frequente de analgésico pode ocasionar outros tipos de dores de cabeça

Estresses do dia a dia e cansaço do corpo são algumas das causas de cefaleia, ou seja, dores de cabeça. Entretanto, o fato de pessoas sem histórico de dores de cabeça apresentar este incômodo de forma contínua, nos últimos meses, pode indicar sintomas do novo coronavírus, alerta o médico João Carlos, Clínico Geral do Hapvida. 

“É sempre normal uma dor de cabeça, mas em tempos de coronavírus, é bom investigar. A Covid-19 pode ter a cefaleia como um dos sintomas da infecção. A dor de cabeça não é a doença, mas sim um dos sintomas”, explica. 

O médico orienta as pessoas que normalmente não sentem dores de cabeça e começaram a sentir o incômodo com mais frequência e de forma intensa a procurar  atendimento médico. João Carlos enfatiza ser comum pacientes que tiveram o novo coronavírus reclamarem de dores de cabeça, considerado um sintoma pós-covid. 

“Além da dor de cabeça, é muito frequente o paciente relatar dispneia, dores ou dormência nas pernas e até queda de cabelo. Essas são sequelas da covid. É normal por um certo tempo, mas se essa dor de cabeça ficar crônica, é necessário procurar atendimento médico para investigar se há outras causas, além da covid”,  recomenda. 

AUTOMEDICAÇÃO 

Segundo o especialista, o paciente tomar analgésico a cada um ou dois meses, para dores de cabeça, não é considerado perigoso. 

No entanto, o consumo frequente pode ocasionar outros tipos de dores de cabeça, conhecida pela medicina como cefaleia medicamentosa. “O uso crônico do analgésico ocasiona mais dores de cabeça. Quando o indivíduo para de tomar e volta a sentir dor, é porque o organismo já sente a falta da medicação. O recomendável é tomar um analgésico quando a dor for muito intensa, com prescrição médica e em raras ocasiões”, finaliza. 

Fonte: Portal Santarém e Erika Santos 

 




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