Abandonados pelo poder público, pais de alunos e funcionários denunciam os constantes riscos de acidentes na Escola Municipal Afrânio Arroxela de Almeida Lins, na Cidade de Monte Alegre, oeste do Pará.
Entre os problemas apontados por pais de alunos, na estrutura do prédio, estão: forro preste a desabar pela presença de cupim; banheiros danificados sem as mínimas condições de uso; telhado com parte da cobertura danificado; quadra sem cobertura e sem nenhuma possibilidade da prática de educação física; fossa apresentando vazamento pelas laterais exalando odor insuportável; salas de aula sem iluminação e sem nenhuma ventilação; instalação elétrica comprometida, com risco de incêndio iminente, entre outros.
“Sou mãe de dois filhos que estudam nessa escola. Tenho medo quando eles se dirigem ao educandário e sejam vítimas de algum acidente, pois a escola está em péssimas condições e apresentam um grande risco aos alunos, professores e funcionários. Parece que o Poder Executivo Municipal não está preocupado a vida das pessoas, pois não manda recuperar essa escola”, denunciou a mãe bastante revoltada, que preferiu ter seu nome mantido em sigilo para que seus filhos não sofram as consequências.
Preocupado com o abandono do educandário, o Conselho de Ética, uma intuição privada que fiscaliza e denuncia as práticas de Improbidades Administrativas do Legislativo e Executivo, reivindica a interdição imediata da escola, pelo risco iminente de sinistro.
DESCASO
A direção da escola já comunicou a situação à Prefeitura de Monte Alegre, por meio de ofícios, porém, até o momento, nenhuma providência foi tomada.
A preocupação da equipe escolar é que já se passaram alguns meses do comunicado oficial à Prefeitura, mas até este fim de semana, a administração da cidade não informou oficialmente sobre a real condição da estrutura. Enquanto isso, professores, alunos e funcionários frequentam a escola diariamente. Para minimizar a situação, atividades desenvolvidas no espaço foram suspensas visando reduzir a presença de pessoas nesse local da unidade de ensino.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: Portal de Santarém