Na sessão de segunda-feira (26), o vereador Carlos Martins (PT) abordou sobre os impactos da pandemia na vida escolar, social e econômica dos jovens santarenos. O tema foi discutido no último sábado (24), em uma reunião com a “Frente Popular de Juventudes de Santarém”.  

“A pandemia não tem sido fácil pra ninguém, mas para os jovens é ainda mais difícil. A educação da nossa juventude foi muito afetada, e a situação econômica, desde o início da pandemia, mostra que a maioria dos jovens não tem uma ocupação no mercado de trabalho, nem mesmo informal, e por não terem experiência, ficam ainda mais impossibilitados de conseguir uma oportunidade”, explicou o parlamentar.  

Carlos ainda detalhou sobre a tendência de rejuvenescimento da pandemia. 

“Os pacientes que estão apresentando os quadros mais graves são cada vez mais jovens. Antes a recomendação era que os jovens não fossem para as ruas para evitar que depois transmitissem para os mais idosos, mas agora os pacientes são eles mesmos, que estão ocupando cada vez mais vagas nos leitos clínicos e nas UTIS”, reforçou. 

“Esses dados aparecem num momento em que os leitos de UTI estão com uma taxa de ocupação de 90%, a vacinação avança lentamente e estamos vendo a flexibilização das medidas restritivas no nosso município, apesar dos indicadores ainda não apresentarem uma redução satisfatória. Quando você flexibiliza as medidas ocorre uma transmissão mais intensa do vírus”, disse. 

Carlos Martins relatou que também foi questionado sobre o auxílio emergencial municipal e medidas de solidariedade para as famílias que estão passando necessidade. 

“Muitas pessoas estão vivendo uma insegurança alimentar, muita gente está passando fome. O que podemos fazer para amenizar essa realidade e ajudar de alguma forma a melhorar a situação que estão vivendo neste momento”.  

“Finalizo destacando que essa conversa com os jovens me mostrou que aprendemos muito mais com eles do que ensinamos. A juventude tem se mostrado cada vez mais presente. Imagina estar na posição de um jovem hoje, sem poder frequentar a escola, sem internet para acompanhar as aulas remotas, sem vale alimentação de forma adequada, sem oportunidade de trabalho e sem previsão de vacinação”, finalizou. 

Fonte: Portal Santarém e Ascom/Vereador Carlos Martins (PT)